segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

UMA CAIPIRA NA CIDADE.





Janeiro dia 18 de 2015.
Por volta das 23 horas senti um leve sono  era meu corpo pedindo repouso.
Sensação de paz... uma calmaria invadiu todo meu ser... e como é gostoso é inexplicável esse momento.
 Uma pequena dormência e sem  perder a consciência total  em fração de segundos fui projetada a  numa cidade distante.
Surpresa fiquei ao me ver cair de paraquedas nessa cidade esse  era o meio de transporte dos que iam até lá.
As ruas eram tão altas como se fossem montanhas de cor amarelo clarinho,eu diria ser  cor de areia  em forma de asfalto.
Estava embaixo junto com meu guia  e perguntei:
 - E agora não sei escalar?
Coloquei as mãos com firmeza ao centro e tentei  subir  e até que consegui  um pouco  logo percebi  que era muito alto e pensei será que terei forças para chegar ao topo
O meu guia sorriu e disse:
Calma tem atalhos!
Olhe do outro lado.
 Olhei e  vi um corredor com escada parecia ser uma escada rolante e com calma coloquei meus pés
 em fração de segundos ela nos conduziu ao topo;
Fiquei deslumbrada pela rapidez.
Agora já no  topo havia uma exposição de alimentos em frascos transparentes  diferentes dos nossos das nossas feiras livres, dos nossos mercados.
Duas moças  muito bonitas  sorridentes com cabelos compridos e trançados vieram a ter conosco  trazendo um frasco com  tampa e disse esse é o seu Kit leva na ala 207 entrega ao jovem senhor
 que  necessita desse alimento.

  Atravessamos um patio e avistamos o quarto 207.
 Deparamos com   um jovem  que dizia ser advogado.
  Ele vestia calças e camisa de manga comprida de cor azul claro de nome  Rafael que resistia em não se alimentar.


Fiquei parada com os tubos na mão e disse: Você não é obrigado a nada que não queira mas seu corpo   precisa dessa energia para que saia dessa condição e vá para outra ala.
Ou você quer continuar assim?
Podia sentir seu pensamento resistente mas com calma foi tranquilizando  até que e certo momento ele diz:
 Abra quero  ver o que tem ai....
Assim o fiz? Tratava-se de algo como se  fosse tomates desidratados e junto um ramo comprido   delicadamente cuidado de cor verde.
Desconfiado ele me pergunta:-  quem me garante que isso é bom?
 Respondi: você vai descobrir!!!  já experimentou?
- ele fez menção com a cabeça dizendo não.

Levou a mão nos cabelos, deu um suspiro e disse:  vou me alimentar.
Fiquei olhando  e para minha surpresa ele simplesmente aspirou o néctar do alimento.

Se eu disser que era uma caipira naquele momento ... sim eu era, nunca havia presenciado essa maneira de se alimentar.

Segundos depois....

Rafael  agora mais tranquilo seu rosto irradiava uma certa calma e rapidamente começou a fazer as malas para partir.
O meu guia que estava presenciando tudo disse:- Deixe tudo ai Rafael agora  não vai mais precisar disso.
Respirei aliviada !
 Rafael dirigiu-se  até a porta... havia  dois condutores a sua espera que o levariam até a nova ala.
Novamente retornei a recepção reencontrando as moças que esboçaram um largo sorriso dizendo até breve.
Estava eu radiante  e consciente  olhei para meu guia que me fez entender que precisava voltar e ainda sob o olhar carinhoso das  moças perdi minha total consciência e vindo a despertar somente de manhã em paz.

sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

FESTA DE CARNAVAL


No dia  12 de janeiro de 2015.
Termino o dia feliz! tudo resolvido a contento só tenho que agradecer a Bondade Divina por mais uma jornada.
E com  tranquilidade  fui dormir ...   ainda  em estado   de semi consciência senti a presença de um amigo que vou chamar aqui de Renato.
 Calmamente  me disse: Venha vamos comemorar o Carnaval.
 Eu?  indaguei  - Sim você!
 Eu respondi:- Não curto muito Carnaval.... e antes que eu argumentasse mais ele disse,
Vamos não tenha receio, carnaval é alegria.
Com segurança assim o fiz.
E por segundos me vi voando... como é tão gostoso essa sensação de liberdade.
Fomos a um campo amplo com pequenas  arvores e grama verdinha, algumas cabanas,...  observei  pessoas chegando de lugares diferentes.
E como sempre fiquei atenta aos mesmos umas usavam trajes mexicanos, vestidos de  palhaços... uns mais alegres e outros com vestimenta  mais sóbrias portanto todos irradiavam alegria, parecia ser um encontro  de raças, seitas religiosas unidos para uma confraternização alegre com o mesmo intento.
Percebi que o amigo que conduzia até então procurava com o olhar a presença de alguém para me apresentar.
Deparei com um rosto conhecido de um outro amigo de trabalho voluntario na mesma casa onde trabalhei por alguns anos na Vila Mariana vou chamar  de Ramires.

 Comovida  fiquei...
Ramires cedeu seu braço gentilmente para que o acompanhasse, enquanto caminhamos para nos juntar aos demais eu questionei;
 Carnaval ?
 Eu não curto muito....  esse tipo de festa!
Ele disse:               Carnaval é Alegria!!!
É festa!!!  e você faz a sua festa como quer.
Vamos aproveitar esse momento e fazer a nossa festa.
Curiosa perguntei: E como vai ser?
A nossa festa será assim....
 Vamos distribuir frutas!
Hum que bom! respondi
Ele acrescentou dizendo, o seu setor  será de ameixas.
Ameixas? indaguei e novamente diz;
Vamos!!!  não vamos perder nosso tempo e foi  retirando algumas ameixas de um cesto
Aos poucos fomos nos infiltrando junto as pessoas  que se agrupavam, umas dançavam outras bailavam alegres com  lindos pandeiros.
Tudo muito colorido e alegre era de fato alegria pura...
A medida que íamos encontrando os foliões entregávamos uma ameixa
  Segundo ele  me explicou, que a fruta era para repor a energia gasta durante as brincadeiras.
Foi maravilhoso esse passeio!
 Voltei do meu estado de semi consciência  aos poucos e por vez entrei em estado de sono profundo.
Despertei no dia seguinte com serenidade e guardando as nítidas lembranças dessa chamada viagem a uma festa de carnaval.

sábado, 27 de dezembro de 2014

PRESENTE NA NOITE DE NATAL







 Agraciada pela visita dos meus na noite de Natal de 2014 recolhi  aos meus aposentos e logo adormeci.
 Claramente em estado de sono semi consciente desloquei -me através do sono  semi-consciente,  me vi   junto a uma  multidão  de pessoas que iam e vinham, ao meu ver estava  numa estação de trem onde algumas pessoas carregavam malas e bagagens  de mão.
Por mais que eu tento relembrar não consigo definir onde estávamos, a cidade ou mesmo o país, estava ali  e deveria  aguardar a visita de um amigo, assim o fiz calmamente.


Sinceramente quando a pessoa amiga chegou.... fiquei comovida pois se trata de uma pessoa muito especial para mim um companheiro de jornada ... no qual vou chamar aqui de Beto.
 Olhei para ele e indaguei: Você aqui? ele disse: Sim!!! fui convidado  para acompanhar você, vamos aproveitar  temos muito que conversar...
Estava eu comovida ... respirei profundamente e olhei para ele tranquilamente e foi ai que notei suas vestes....
 Estava vestindo um traje elegante de soldado de cor cinza azul  enquanto eu estava vestida com um traje de cor também cinza claro envolvida por uma capa de chuva.
Estávamos radiantes.... senti meu coração pulsar forte.... desta vez  damos prioridade ao trabalho que havia de ser feito.
 Ele delicadamente me apoiou em seu braço e caminhamos rumo ao destino, onde tínhamos que estar....não sabíamos ainda do que se tratava.... enquanto caminhamos....  ele falava sobre as suas atividades, suas viagens...  eu escutava em silencio e a vezes  murmurava: Hummmmmm




 Chegamos a um imenso prédio antigo  tratava-se de um velho hospital que tinha sido usado para socorrer soldados nos bombardeios de guerra passada, hoje esta sendo usado para eventos.
Adentramos....  havia um corredor comprido e pequenos quartos pintados de verde clarinho dentro de cada quarto havia uma maca e uma mesinha de madeira de cor branca.
Beto me acompanhou até  a porta em seguida dirigiu-se ao quarto ao lado.
Na maca estava uma jovem alta magra de cabelos compridos e lisos, estava aborrecida e inconformada com seu corpo....  a partir dali que percebi que se tratava de uma clinica reparadora de pele.
Ela colocava a mão na virilia perto da barriga e dizia essa cirurgia não está dando certo,...  pedi a ela: fique calma!!! abri a gaveta da mesinha e peguei uma prancheta e uma fita métrica fininha de cor azul clarinho e comecei a tirar as medidas de seu corpo sem  dizer nada fui anotando.
Visitei alguns quartos e ao terminar chamei o Beto para tomarmos alguma coisa para voltarmos   dirigimos a uma pequena cantina e tomamos um líquido branco que vou chamar de leite...ao pedir a conta dirigi ao recebedor, era  um senhor simpático de bigodes e cabelos fartos e usava um jaleco branco que nos disse:
Vocês se parecem com um casal que estiveram aqui tomaram ARAK e ficou parado... como se tivesse buscando imagens em suas recordações.
 Quebrei o silencio perguntando:
 Quanto eles ficaram devendo ao senhor?
 Ele disse  62!!! -  eu não tinha troco eles iriam voltar no outro dia... e mais uma vez em silencio por instantes.... suspirou e prosseguiu  - Não conseguiram retornar.....balançou a cabeça ... isso foi a muito tempo.
Aquele rosto era familiar ... fiquei em silencio.
 Em segundos rompi meus pensamentos e perguntei:
Quanto estão devendo?
Ele disse:  62
E o restante?  perguntei... quanto é? - o valor  anterior do casal...
  Ele acrescentou: um total de 157.
O Beto não questionou nada  tirou do bolso um papel moeda e fez o acerto  e como recibo o senhor  deu um ticket a ele.
 Beto voltou-se a mim e disse : guarde com você... abri a bolsa e guardei.
 Saímos dali aliviados e contentes e entramos num carro que vou chamar de caminhonete que ia rapidamente  e como  observadora que sou notei no canto perto do painel uma pequena bailarina de piano que dançava suavemente fiquei olhando para ela e entrei em estado  sono profundo  perdendo a minha consciência
Despertei de manhã com um bem estar intraduzível guardando para  mim a sensação suave e as nítidas lembranças desse encontro que é para mim um presente na noite de Natal.

Ouça o link abaixo era a musica que a bailarina dançava.

A Touch of Spice(Politiki Kouzina) Soundtrack-Aiche's Dance

domingo, 14 de dezembro de 2014

ENFEITES DE NATAL

OS ENFEITES


Com uma tesoura, um tubo de cola quente, fitas que nada sei fazer a não ser queimar e colar meus dedos.
Nos  últimos cinco anos tenho feito enfeites para o natal desde que VENHA A SONHAR pois nada sei fazer.
É tão gostoso libertar do corpo a noite e sonhar o que chamo de sonhos coloridos!!!
É novembro de 2012 eu pensei e falei baixinho para mim mesma :Ainda não sei se farei algo PARA O NATAL....
 os dias foram passando tanto que esqueci o assunto.
 Em meados do dia 10 de dezembro mais ou menos fui surpreendida...
após um dia corrido coloquei meu corpo para seu refazimento costumeiro logo que deitei relaxei  entrei em estado sonolento  pude notar  um tubo em forma de cubo de luz branca, prestando atenção na minha respiração soltei totalmente ficando leve e um bem estar  foi tomando conta da minha vontade.
E nesse estado tive a oportunidade de ver ao meu lado um jovem aparentando ter uns 30 anos vestindo calça e camisa de cor cáqui e jaleco café com leite estava do lado me disse:
Vamos!!!
 Eu perguntei:
 Aonde vamos?
Ele calmamente me respondeu:- Vamos passear um pouco.
Sentindo-me segura e num passe de mágica pelo túnel estava nós em uma pequena cidade.
As ruas eram largas as casas eram construídas de tijolos e pedras dava me a sensação de estarmos no amanhecer  pela calmaria os moradores ainda dormiam e na rua notei um único carro estacionado de cor vinho trata-se de  um opala antigo.
Não havia nenhuma planta colorida ou um vaso sequer, era um silencio total só ouvia o toc toc dos meus passos quando  pisava mais forte nos cascalhos de pedras que substituía o asfalto.
Andei por várias ruas e que silencio... antes que eu perguntasse alguma coisa o jovem me interveio dizendo: que tal enfeitar essa cidade? olhei para ele e perguntei: eu?  e ele respondeu - Sim!!! e afirmou: você pode fazer isso.
Ainda insisti mas como farei isso?
 Ele apontando com as mãos em direção ao outro lado da rua:
Vamos visitar uma exposição aproveita para observar;
    -      COMO SÃO FEITAS E PODES FAZER QUE AINDA É TEMPO.
Fiquei feliz com essa proposta e continuamos caminhando...atravessamos um viaduto e do outro lado  da cidade havia uma exposição com variedades de  enfeites diferenciados dos que conhecemos assim chamado de tradicionais.
A alegria tomava conta de todo meu ser.... mas como tudo existe um tempo fui interrompida pelo jovem quando falou - por hoje é somente isso é hora de voltar... e num passe de magica fui despertando e tomando total consciência.
Ao acordar assim que pude ir comprei fitas, colas, flores, bolas de isopor, caixas vazias, doces, balas, chocolates, arrumei tronco de arvores e outros.
  A medida que as imagens surgiam em minha memoria parava eu o que estava fazendo e permitia que minhas mãos trabalhassem rapidamente sucessivamente e foi feito quase 100 peças em tão curto espaço de tempo que fora distribuída para os lares daqueles que vieram nos ver.

E com a alma jubilosa agradecia  o trabalho elaborado.

sexta-feira, 20 de abril de 2012

A CIDADE DE CRISTAL


                     
Noite alta!
 Alma feliz  agradecendo mais dia de vida,   dever cumprido e sentindo  um bem estar indescritível, recolhi aos meus aposentos e tão logo adormeci  senti o entorpecimento do meu corpo,  me vi saindo   por um túnel  comprido  indo para  uma cidade distante de nome de: SANTA IZABEL, confesso que não  identifiquei onde fica a mesma.
Posso dizer pela lembrança que se trata de uma cidade construída em um morro, suas ruas eram estreitas, feitas de cascalhos com  suas casas coloridas e arvoredos por toda parte, pelo que entendi  tratava-se de uma cidade  para encontros preparatórios para viajantes em pré estreia ou algo assim.

Havia uma tabuleta nessa casa escrita: ABRIGO SÃO SEBASTIÃO RUA 8.
-  era uma casa grande comprida,  pintada de cor de rosa forte e as janelas de verde alface muito bem cuidada, lembra-me uma hospedaria onde fui apresentada a outros convidados já instalados, que cordialmente receberam -me no grupo, após os cumprimentos, instalei-me num quarto com uma senhorita de nome Rose.
Segundos após fomos visitar e conhecer a cidade, atravessamos ruas, calçadas e como sempre eu não perdia cada detalhe da construção observava tudo para gravar em minha sedenta  memória, ao sairmos de uma  das ruas, notei uma larga avenida  separando duas cidades, caminhamos lentamente e vimos que se tratava de uma avenida revestida de grama  verde escuro é o que posso definir e a mesma separava as cidades.

Boquiaberta fiquei ao deparar  diante de tanta beleza,  a cidade era linda  construída de cristal  toda transparente e acolhedora.  Sem os companheiros atravessei a avenida e vi a fortaleza do lugar, ela era um circulo como um labirinto  com espaços não tão largos o que chamo de ruas estreitas  aos poucos percebi que ela se movia lentamente fiquei surpresa e parada sem locomover-me e  fiquei não sei por quanto tempo admirando tudo, ao cair  em mim de novo, me pus a pensar; - Como  será que se anda aqui  ??? e sem se perder?      Ué ! exclamei: - não tem placas,  números,  nada que marque onde se está.... como será que funciona? Dai fiquei intrigada e antes que eu pensasse mais, notei pela energia que eu não estava sozinha, estava na companhia  de um dos amigos do sexo masculino que me conduz a viajar assim.
Ao sentir a presença de Frederico fiquei confiante, como se lesse  meus pensamentos dirigiu-se a mim  dizendo:

 Acalma teu coração! e calmamente respondeu; -
 Aqui ninguém se perde, não é preciso nomes, números e placas para deslocarmos, usamos a mente, basta que pensemos no que queremos e o mesmo se plasma, se focarmos uma igreja ela se plasma para nossa visão e assim sempre.
Dando-me apoio em seu  braço  fomos a um grande salão intitulado"" CENTRO DE CONVENÇÃO""", na frente havia dois degraus onde pisamos num tapete enorme como se fosse para limpar os pés ou deixar  algo ali na entrada.
Adentramos o grande salão e vi  alguns convidados já  sentados na plateia esperando, fui  sentar na penúltima fileira e num passe de mágica apareceu junto a nós vários seres, tratava-se dos organizadores responsáveis por aquele evento.
Esses seres não tinham forma humana, eram   iguais no tamanho,  na cor e sexo  notava-se  a forma de um ser humano mas sem detalhes de rosto mãos, somente vultos brilhantes, suas vestes figuravam  formas como vemos aqui,  uniformizados   com ternos largos no tom azul cinza claro envoltos com um cinto largo na cintura, preso por uma fivela com uma sigla CV, na qual desconheço o significado pareciam ser como soldados pela vestimenta.

Em dado momento um dos seres  moveu  os braços para o alto dizendo: Sou  MARCUS  vamos falar sobre a '' COMUNICAÇÃO BRILHANTE'' e assim o fez, sinceramente eu nunca em estado de vigília participei de um texto como esse, quisera eu um dia transcrever.
Ao terminar novamente num passe de mágica, todos os seres espalhados na platéia e os que estavam  acima desapareceram aos nossos olhos na mesma intensidade como apareceram.
Fiquei esperando os primeiros convidados com forma humana assim como eu  a saírem do local por ordem de chegada, então vi alguns objetos deixados nas cadeiras, achei que os convidados tinham esquecido seus pertences, tais como:  relógios, isqueiros, canetas, colar de pérola e outros e pensei em recolher e entregar na saída como fazemos aqui quando achamos um objeto desses num local de evento assim.
Porém ...
          Notando minha intenção Frederico suspirou e  disse: _ Não pegue! São lugares marcados por aqueles que tem medo de se perder e deixaram seus objetos como referencia.
   E continuou;  Vamos é hora de voltar!
 Ao ouvir isso  entrei em sono profundo, vindo acordar  mais tarde do meu dia a dia ainda com  sensação de paz e nitidez por onde estive  durante o sono ou sonho.
 Enquanto  aqui estive escrevendo minha mente vivencia esses momentos,  como um filme que assistimos e gostamos muito de relembrar.

terça-feira, 28 de junho de 2011

AMIGOS INSCRITOS

É MARAVILHOSO estar aqui narrando minhas experiencias, no intuito de incentivar, de motivar, transmitir uma ideia através de vivencias e dizer que encaro a nossa passagem aqui na terra como uma viagem, sim somos eternos viajantes nesta romagem caminhamos, aprendemos juntos trocamos informação de crescimento diante da força criadora deste universo estupendo, cada dia experimentamos uma oportunidade nova de aprender e por mais difícil ou duvidosos que pareça ser as intempéries da vida, seguimos em frente, rompendo barreiras que na maioria das vezes nos fazem acreditar e despertar essa força interna que eu chamo de voz interior. Acredito que nascemos é porque morremos em algum lugar e vamos morrer, certamente iremos nascer em outro lugar e todo esse conhecimento que adquirimos durante a nossa estadia na terra não pode cessar aqui. O importante é aproveitar cada segundo, minuto, hora e talvez anos doarmos o que temos de melhor, aprimorando nosso pior defeito que acredito ainda ser a preguiça, que gera desconforto em rede e sabemos que os únicos responsáveis por nós, além do criador, somos nós mesmos `apesar que é muito mais fácil transferir, culpar e ate julgar o outro pelo que não conseguimos. Somos dependentes uns dos outros, você pode até pensar assim ;- imagine eu não! Eu digo: - sim! Para nascer como humanos dependemos de seis seres, tais como quatro avos, do pai e da mãe, e dos alimentos que ingerimos..alguém semeou cultivou e colheu até chegar a até nós e dai por diante... E foi ouvindo essa voz interior que fala primeiramente no intimo e sob inspiração maior, sem sair do foco, promovo mudanças em tão curto tempo e não posso deixar escapar e perder essa preciosa oportunidade de exercitar, elaborar um projeto ou até mesmo retificar.... “ O ponteiro do relógio gira sempre para a direita.” Eu acredito que se meus utensílios de apoio pudessem falar diriam: - xi minha nossa ! ela de novo! e minha mais nova arte foi inspirada e concretizada em apenas cinco dias.... Era véspera do dia das mães fui inspirada a remodelar uma vez mais o nosso ambiente de trabalho e sem cogitar assim o fiz. E como eu dissera anteriormente, precisamos uns dos outros , sai a buscar os amigos inscritos para essa obra:- Conto sempre com a s mãos laboriosas de almas afins, iniciando com dois vizinhos nossos os abnegados e incansavés Ivan e Renato e indo até a eles dizendo: - posso contar com vocês para desmontarem meu local de trabalho ? Um olhou para o outro e sem entender nada e mesmo apressados e sem questionar assim o fizeram de bom grado, ao deixarem tudo no chão pude ver os buraquitos que eu havia feito nas paredes como consequência da minha arte anterior e no silencio da sala fiquei olhando... E como não sou arquiteta nem projetista ao ver tudo desmontado fiquei apreensiva... sentei na escada e pensei;- e agora o que faço? Desistir jamais! Ah mas não tive duvidas senti o pulsar do meu coração lembrando-me dos talentos adormecidos em nós, “roguei socorro ao universo” e no embalo de musicas clássica repousei. No meio da noite acordei vindo a ter apoio dos céus e vencendo a preguiça enquanto todos dormiam, fui envolvida e numa paz e inexplicável ajeitei-me na escrivaninha e aos poucos minha mente distanciou- se, pude visualizar em flashes uma sala do mesmo tamanho dessa que uso aqui e claramente observei cores, a disposição dos moveis, espelhos,cadeiras...etc com toda essa informação e para ter certeza de não perder nenhuma cena e com ajuda do papel, lápis e um vidro de esmalte de unha anotei detalhes para não esquecer adormecendo em seguida. Despertei muito cedo; - estava eu feliz e motivada seguindo sempre a intuição dirigi-me por ordem aos amigos inscritos, dando inicio a obra; -convidando minha amiga “Rose” como motorista auxiliar levando-me a Casa da construção estando eu diante das tintas deparei com uma lata da cor de azul claro acinzentado do meu sonho e assim por diante. O mais interessante e prazeroso é sentir a massa e manusear as tintas nas mãos, sentir o cheiro suave dos matérias e não transferir para que outro faça..sempre respeitando o projeto de outrora tapei furo passei massa com gesso ...lixei e colori paredes e com alegria e satisfação virei três noites e ao termino estava eu feliz com o resultado. convoquei mais amigo inscrito de nome Leandro e por incrível que pareça seu horário estava disponível para o trabalho o mesmo ouviu meu convite rindo perguntou -me: Para quando? - respondi: - para hoje! - duas horas após Leandro veio todo sorridente e de tanto rir fiquei sem jeito. E peguntei ?...ta rindo do que? Colocou a mão no queixo dizendo -me respondeu -me dizendo: - exatamente cinco meses que estive aqui mudando os espelhos e os mesmos já visitaram todos os lugares e .onde vai ser agora?. Rindo eu disse: - tenho um projeto! mostrei meus rabiscos com esmalte de unha ele balançou a cabeça dizendo vamos, você me ajuda segurando os mesmos e assim foi mais etapa divertida e antes de sair ele se vira já na porta e pergunta é para voltar amanhã e mudar novamente? - sem conter dei uma gargalhada recuperando o meu cansaço. Em seguida entrei em contato com minha assistente Lily pedindo que se fosse possível viesse me ter mais cedo havia eu reservado uma surpresa e no dia seguinte ao abrir a porta cá estava ela sorrindo pronta para auxiliar -me em mais uma empreitada, arrumamos tudo rapidamente e fomos para o andar de cima organizar uma galeria dos quadros retirados. ... muito solicita subiu na escada colocando os pregos para o ajuste em dado momento um dos quadros se soltou vindo parar na sua cabeça e de tão velho o coitado quebrou-se...rimos muito até o fim do dia. Repor peças novas estava em pauta dirigi ate uma grande loja e enquanto aguardava o gerente caminhei no recinto indo parar em frente a um grande espelho e para minha surpresa pude ver que minha saia havia sido rasgada na escada e sapatos, braços e cabelos estavam manchado de tintas..ah como eu quis correr fugir mas não dava havia sido anunciado e além do mais fugir para que ? - respirei fundo e assumi essa situação e o gerente Marcelo todo formal veio atender-me...fiquei sem graça, mas sem perder a postura disse a ele: - estou linda nesse traje novo você não acha? sorrindo disse – me: não tem nada...conheço você. Fiz a compra e com ajuda do “Ivan” que com seu tempo apertado fez o carreto em sua perua colorida. ..xi eu estava radiante e Lilian bateu palmas ao receber o móvel novo: nossa que bom disse ela. E nessa mesma tarde tivemos a visita de um cliente de longa data para aparar seus cabelos, a principio ele não entendeu....ficou em pé até que resolver perguntar - Sissi onde eu sento agora? mudou de novo? Não acostumei ainda no anterior ? ....respondi rindo, esse é o mais novo ambiente e certamente irá adaptar-se ! Ah ! mas como? Se num mudar de novo não é você... todos riram. . Uma cachorrinha de nome Raiski também inscrita balança o rabo feliz quando me vê puxando um armário, é mudança... espera -me sempre para que eu a coloque em sua cama num lugar diferente.