segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

UMA CAIPIRA NA CIDADE.





Janeiro dia 18 de 2015.
Por volta das 23 horas senti um leve sono  era meu corpo pedindo repouso.
Sensação de paz... uma calmaria invadiu todo meu ser... e como é gostoso é inexplicável esse momento.
 Uma pequena dormência e sem  perder a consciência total  em fração de segundos fui projetada a  numa cidade distante.
Surpresa fiquei ao me ver cair de paraquedas nessa cidade esse  era o meio de transporte dos que iam até lá.
As ruas eram tão altas como se fossem montanhas de cor amarelo clarinho,eu diria ser  cor de areia  em forma de asfalto.
Estava embaixo junto com meu guia  e perguntei:
 - E agora não sei escalar?
Coloquei as mãos com firmeza ao centro e tentei  subir  e até que consegui  um pouco  logo percebi  que era muito alto e pensei será que terei forças para chegar ao topo
O meu guia sorriu e disse:
Calma tem atalhos!
Olhe do outro lado.
 Olhei e  vi um corredor com escada parecia ser uma escada rolante e com calma coloquei meus pés
 em fração de segundos ela nos conduziu ao topo;
Fiquei deslumbrada pela rapidez.
Agora já no  topo havia uma exposição de alimentos em frascos transparentes  diferentes dos nossos das nossas feiras livres, dos nossos mercados.
Duas moças  muito bonitas  sorridentes com cabelos compridos e trançados vieram a ter conosco  trazendo um frasco com  tampa e disse esse é o seu Kit leva na ala 207 entrega ao jovem senhor
 que  necessita desse alimento.

  Atravessamos um patio e avistamos o quarto 207.
 Deparamos com   um jovem  que dizia ser advogado.
  Ele vestia calças e camisa de manga comprida de cor azul claro de nome  Rafael que resistia em não se alimentar.


Fiquei parada com os tubos na mão e disse: Você não é obrigado a nada que não queira mas seu corpo   precisa dessa energia para que saia dessa condição e vá para outra ala.
Ou você quer continuar assim?
Podia sentir seu pensamento resistente mas com calma foi tranquilizando  até que e certo momento ele diz:
 Abra quero  ver o que tem ai....
Assim o fiz? Tratava-se de algo como se  fosse tomates desidratados e junto um ramo comprido   delicadamente cuidado de cor verde.
Desconfiado ele me pergunta:-  quem me garante que isso é bom?
 Respondi: você vai descobrir!!!  já experimentou?
- ele fez menção com a cabeça dizendo não.

Levou a mão nos cabelos, deu um suspiro e disse:  vou me alimentar.
Fiquei olhando  e para minha surpresa ele simplesmente aspirou o néctar do alimento.

Se eu disser que era uma caipira naquele momento ... sim eu era, nunca havia presenciado essa maneira de se alimentar.

Segundos depois....

Rafael  agora mais tranquilo seu rosto irradiava uma certa calma e rapidamente começou a fazer as malas para partir.
O meu guia que estava presenciando tudo disse:- Deixe tudo ai Rafael agora  não vai mais precisar disso.
Respirei aliviada !
 Rafael dirigiu-se  até a porta... havia  dois condutores a sua espera que o levariam até a nova ala.
Novamente retornei a recepção reencontrando as moças que esboçaram um largo sorriso dizendo até breve.
Estava eu radiante  e consciente  olhei para meu guia que me fez entender que precisava voltar e ainda sob o olhar carinhoso das  moças perdi minha total consciência e vindo a despertar somente de manhã em paz.

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